Tomahawk pode ser uma arma indígena, usada para lutas corpo a corpo ou em arremessos. Mas pode ser também mais um dos inúmeros projetos de Mike Patton (Faith No More, Mr. Bungle, Fantômas). O efeito dos dois é muito parecido: uma pancada na cabeça da vítima.
A banda surgiu em 2000, quando Mike Patton começou a trocar demos com Duane Deninson (The Jesus Lizard), John Stanier (Helmet) e Kelvin Rutmanis (Melvis). A troca de ideias foi crescendo e em 2001 saiu Tomahawk, o primeiro trabalho da banda. Entre as faixas, "Laredo", "Jockstrap" e "Flashback" mostraram o som pesado e experimental da banda, mostrando uma sonoridade diferente dos trabalhos antigos de Patton.
Mit Gas (2003) foi o segundo trabalho do super grupo, e teve a produção de Joe Barresi (Queens of The Stone Age, Weezer e Hole). Eles mantiveram o estilo na nova empreitada, misturando rock alternativo com um pouco de industrial. "Birdsong" e "Mayday" - uma das melhores da banda - servem de exemplo.
O tom mais experimental veio em 2007, com o lançamento de Anonymous. No disco dá pra ouvir barulho de chuva, sussuros, e perceber influências de música indígena em "Mescal Rite, Pt. 1", "Sun Dance" e "Song of Victory". Esse foi o primeiro trabalho sem o baixista Kelvin Rutmanis.
O álbum mais recente foi anunciado em 2011 e sairia em 2012, mas Oddfellows só chegou as lojas no dia 29 de janeiro deste ano. Com a chegada de Trevor Dunn, que já havia tocado com Mike Patton no Fatômas e no Mr. Bungle, o grupo retomou a pegada rock and roll, fazendo um som mais acessível. A prova é o single "Stone Letter", lançado no ano passado. "White Hats/Black Hats" também é uma ótima faixa rock, ao contrário de "I.O.U.", que lembra mais os primeiros trabalhos da banda.
O som do Tomahawk é desconcertante, já que não é tão comum quanto o que se ouve nas rádios e nos canais de TV. A banda se apresenta no Lollapalooza Brasil no dia 30 de março.
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