Mariana Volker não para. Com o fim da sua banda, a Unidade Imaginária, a cantora passou a apostar todas as fichas em sua carreira solo. E tem dado certo. Lançou na web a série de vídeos "Acústico, Ao Vivo e A Cores", soltou algumas faixas inéditas, vídeos caseiros, clipe, versões gravadas no celular... Em abril a carioca estrou o show "Palafita" e na próxima sexta-feira, dia 5, fará uma apresentação especial no Rio de Janeiro: Mariana vai comemorar seu aniversário dividindo o palco com o produtor Liminha, e com a revelação Mahmundi. Em entrevista para o STEAM, a artista fala da carreira solo, das novas músicas e conta novidades sobre o show que fará esta semana.
STEAM: Como está sendo a carreira solo?
Mariana: Sinceramente, no começo achei que não fosse dar conta. Não por um lado emocional, mas pela quantidade de coisas que tenho que decidir e coordenar sozinha. Sem falar na questão financeira. Quando decidi que investiria na música, saí do meu emprego fixo e comecei a freelar para ter tempo e dinheiro para me dedicar à carreira solo. Agora, finalmente passado esse primeiro momento de estruturar tudo, montar a banda nova e fechar o repertório, posso dizer que estou mais tranquila. O momento é de botar a cara na rua e fazer bastante shows!
De onde surgiu a parceria com o Liminha?
Conheci o Liminha em 2006, quando a minha extinta banda, Unidade Imaginária, foi contratada pelo selo dele (também extinto) – o Supermusic. O selo acabou em 2008 e a Unidade seguiu independente, mas nós continuamos amigos. Assim que a banda acabou, em 2011, e decidi que seguiria sozinha, fui no estúdio dele e conversamos. Ele me ajudou muito e sempre me incentivou para que eu continuasse. Meses depois marquei de mostrar a ele as músicas do novo repertório, ideias composições novas, e então ele se interessou em produzir esse meu primeiro material e dar vida a esse novo trabalho.
Você estreou o show "Palafita" no começo do ano. Como foi a preparação do repertório e a escolha dos músicos? Alguma música da Unidade Imaginária entrou?
Mariana estreou o show no StudioRJ em abril |
No próximo show, você irá comemorar seu aniversário e tocará com ele com a Mahmundi. Você pode adiantar alguma coisa do que vocês prepararam juntos?
Será surpresa! Só tenho a adiantar que será um prazer dividir o palco com pessoas tão queridas. Apesar de ter visto o Lima gravar as guitarras e baixos nas minhas músicas, nunca estivemos juntos no palco. Vai ser incrível! Já com a Mah, tive o prazer de conhecê-la no Prêmio Multishow em 2010, quando fizemos parte da banda do homenageado (Titãs). Depois disso nunca mais tocamos juntas, mas sou apaixonada pelo trabalho novo dela e mal posso esperar pra fazermos um barulho juntas de novo!
Como é ser um artista alternativo nos dias de hoje?
Quando deve sair o novo disco? Já escolheu o nome?
Para o nome eu tenho algumas ideias. Talvez, muito provavelmente, “Palafita”, nome de uma das músicas gravadas. Mas ainda não é certo. Quanto ao lançamento, ainda não temos previsão.
O que podemos esperar das novas músicas?
Intensidade e leveza. Nas gravações novas, que ainda não foram lançadas, acho que está tudo super intenso e vivo. Vocês vão ouvir... E nas músicas novas que tenho feito, além-disco, tenho sentido uma necessidade de mostrar um lado quase cru, intimista e sem muitos elementos, explorando um timbre mais soproso da minha voz. Gosto de explorar essa coisa da banda, do arranjo, dos timbres, da coisa toda megalomaníaca. Isso sou eu. Mas também preciso do momento a sós com o piano ou com o violão. Acho que finalmente estou encontrando o equilíbrio entre esses dois momentos.
Pra terminar, que artistas novos você tem ouvido e gostaria de indicar pros nossos leitores?
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