Formado em Nova York, o Vampire Weekend é um desses grupos que frequentemente têm o termo indie atribuído ao estilo musical. Porém, a banda vai muito além da sonoridade que muitas das bandas alternativas fazem. O grupo começou em 2006, mas o hype chegou com o lançamento do primeiro disco, que leva o nome da banda, em 2008.
A música do Vampire Weekend tem os elementos básicos do "indie rock", mas "com um pezinho na África", como diz a expressão popular. "Cape Cod Kwassa Kwassa" é a síntese dessa mistura bem elaborada feita pela banda. O trabalho de estreia também traz faixas interessantes como "The Kids Don't Stand a Chance", "Walcott", "A-Punk", "Mansard Roof" e "I Stand Corrected".
Contra (2010) mantém a proposta do Vampire, mas há mais elementos eletrônicos e faixas mais experimentais. A divulgação do álbum ficou a cargo da divertida "Cousins" e de "Holiday". Já "Give Up The Gun" traz mais elementos eletrônicos e se aproxima do que se chama de indie-pop. Outras canções que se destacam no disco são "Taxi Cab", "Diplomat's Son" - essa com mais elementos africanos - e "I Think Ur Contra".
No ano passado, a banda de Ezra Koening, Rostam Batmanglij, Chris Tomson e Chris Baio lançaram Modern Vampires of the City. O disco abre sutilmente com "Obvious Bicycle" e segue com "Unbelievers". "Step" tem uma pegada lo-fi, enquanto "Diane Young" tem vocais mais ousados e um ritmo acelerado. Ótima sequência.
O disco navega entre uma atmosfera quase lo-fi, com mais elementos eletrônicos e arranjos menos acelerados - como em "Don't Lie", "Hanna Hunt" e "Hudson" -, e canções mais pop - "Ya Hey", "Everlasting Arms" e "Worship You". Sem dúvidas, o trabalho mais elaborado dos vampiros do fim de semana.
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