Ansiedade, nervosismo, euforia. Esse era o clima antes do último show do primeiro dia do Lollapalooza Brasil. Mais de 70 mil pessoas esperando pelo Foo Fighters. As 20:30 em ponto a banda sobe ao palco. Dave Grohl, com uma faixa preta na cabeça, corre pela passarela com sua guitarra azul tocando um riff de introdução.
O repertório da banda começou animado com "All My Life" e a platéia ensandecida cantou e pulou loucamente. Os hits seguiram durante toda a apresentação. Enquanto os mais roqueiros soltavam a voz em faixas como "White Limo", "Breakout", "The Pretender" e "Monkey Wrench", os fãs das mais melódicas se esbaldavam de emoção em "My Hero", "Generator" e "Walk". Durante toda a apresentação, Dave e seus companheiros conseguiram conduzir bem a público que cantou todas as músicas - com exceção dos covers de Pink Floyd ("In the Flesh") e das faixas cantadas junto com Joan Jett ("Bad Reputation" e "I Love Rock and Roll").
Como principal banda do evento, o show não podia deixar de ter surpresas. A primeira veio da banda, tocando faixas menos conhecidas dos primeiros discos como "Enough Space", "Hey, Johnny Park" e "For All The Cows". A outra surpresa veio do público, que em "Best of You" levantou placas escrito "OH". Na pausa da música, os fãs cantaram o "ooooooohhh" com as faixas levantadas, enquanto a banda olhava com cara de surpresa. Sem dúvidas, um dos grandes momentos do festival.
Com duas horas e meia de apresentação, a banda encerrou o show com "Everlong", uma das melhores da carreira da banda, deixando centenas de fãs com lágrimas rolando pelo rosto. Apesar dos clichês e dos discursos repetidos em todos os shows, o Foo Fighters mostrou uma energia sem igual e a capacidade de fazer um show catártico e emocionante.
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